960 resultados para Infecções por papillomavirus


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O câncer do colo do útero é responsável por 7% do total dos óbitos por câncer entre a população feminina brasileira e tem uma incidência estimada de 20/100 mil para todo o país. Evidências científicas comprovam que o papilomavírus humano (HPV) é causa necessária para a ocorrência deste tipo de câncer. Ações de prevenção e controle recomendadas têm se baseado no conhecimento sobre a epidemiologia da doença. Os estudos realizados no Brasil sobre a prevalência da infecção por HPV disponíveis na literatura têm características variadas que ainda não foram analisadas em conjunto e de modo sistematizado. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática dos artigos sobre prevalência do HPV em mulheres brasileiras considerando as prevalências globais e entre aquelas com exame citológico cervical normal. Foram selecionados todos os artigos após busca nas bases de dados Medline e BVS, tomando-se como termos human papillomavirus, HPV, prevalence Brazil. Entre 1989 e 2008, foram selecionados 155 artigos, sendo 133 nas bases de dados e 22 referências secundárias. Após leitura de título e resumo, 82 artigos foram incluídos, e a seguir submetidos à leitura integral dos textos, sendo enfim selecionados 14 artigos, os quais representaram estudos de quatro grandes regiões brasileiras (Sudeste 43,0%, Sul 21,4%, Nordeste 21,4% e Norte 7,1%). Em sua maioria (64,5%), trata-se de artigos que relatam desenho transversal. Com referência ao método de identificação do HPV nas mulheres, em oito (57,1%) artigos, há relato do emprego de PCR para tipagem do HPV e, em sete (50,0%) artigos, houve emprego de HC para detecção do HPV. As amostras variaram de 49 a 2329 mulheres. A prevalência global de infecção do colo do útero pelo HPV variou entre 13,7 e 54,3%, e para as mulheres com citologia normal, a prevalência de infecção pelo HPV no colo do útero varia entre 10 e 24,5%. Os resultados obtidos permitiram criar um panorama das prevalências e da distribuição da infecção pelo HPV e principais tipos em mulheres com citologia cervical normal e assim contribuir para a compreensão da distribuição da infecção pelo HPV no país, auxiliando na orientação de outros estudos bem como de políticas voltadas para a saúde da mulher e prevenção do câncer do colo do útero.

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O Câncer de colo uterino é um dos tumores mais freqüentes em mulheres brasileiras, assim como o câncer de mama. O desenvolvimento do câncer cervical e sua associação aos tipos oncogênicos de Papilomavírus Humanos (HPV) está bem documentada, sendo esta infecção um fator necessário para o desenvolvimento do câncer cervical. Os tipos de HPV 16 e 18 são os mais freqüentemente relacionados a tumores invasivos, denominados, portanto de alto risco. Entretanto, outros fatores como atividade sexual precoce, número de parceiros sexuais, números elevados de gestações e partos, uso prolongado de contraceptivos orais, deficiência nutricional, tabagismo, baixo nível sócio econômico, baixa imunidade e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) são fatores contribuintes para o desenvolvimento dessa patologia. Este estudo tem como objetivo conhecer a freqüência dos HPVs oncogênicos 16 e 18 na população de mulheres de uma área geográfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as características associadas à presença deste vírus e sua relação com lesões do colo uterino. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho é a positividade ao HPV, em especial HPV 16 e 18, em mulheres de uma área geográfica localizada na zona norte de Porto Alegre. Um total de 1004 amostras de material do colo do útero foi coletado para realização do exame citopatológico convencional e para a identificação do HPV-DNA através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e biópsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A freqüência de HPV e sua distribuição por faixa etária são descritas, bem como a sua associação com as variáveis estudadas através das Razões de Chances (RC) estimadas por regressão logística múltipla. Observou-se uma freqüência de HPV-DNA de 30,8% na população estudada. Destas 17,8% são mulheres positivas para o HPV 16 e 5,5% para o HPV 18. O fato de mulheres não terem um companheiro fixo (Razão de Chance (RC) =1,42; Intervalo de Confiança (IC) de 95%: 1,10-2,00) mostrou-se associado com a positividade para outros HPVs. O HPV 16 mostrou uma associação positiva com mulheres mais jovens ( 34 anos) (RC=2,48;IC95%:1,22-5,05). Quanto ao HPV 18, as mulheres fumantes mostraram uma associação postiva com o desfecho (RC=3,57; IC95%:1,26 –10,10). Os resultados mostramram uma elevada freqüência do HPV na população analisada, onde o mais freqüente foi o tipo oncogênico HPV 16, o que pode ser muito útil no planejamento da utilização de vacinas para o HPV. Os achados também sugerem uma associação positiva de infecção pelo HPV em mulheres sem companheiro fixo e mulheres jovens com a infecção pelo HPV 16 e mulheres fumantes com a infecção pelo HPV 18.

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O câncer cervical acomete anualmente cerca de 470.000 mulheres em todo o mundo e mais de 16.000 mulheres no Brasil. O desenvolvimento do câncer cervical e sua associação ao Papilomavírus Humano (HPV) estão bem documentados, sendo este o fator principal para o desenvolvimento do câncer cervical. A infecção genital por Chlamydia trachomatis é estudada como um co-fator no desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NICs) e outras alterações celulares significativas em mulheres com histórico de infecção por HPV. Este estudo tem como objetivo conhecer a prevalência de infecção por HPV e Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomáticas de uma área geográfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as características associadas à presença desta co-infecção e sua relação com lesões cervicais. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho é a positividade ao HPV e à Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomáticas de Porto Alegre. Um total de 1217 amostras de material do colo do útero foi coletado para realização do exame citopatológico e para a identificação do DNA-HPV e DNA-CT através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e biópsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A prevalência de HPV e Chlamydia trachomatis e sua distribuição por faixa etária são descritas, bem como a sua associação com as variáveis estudadas através das Razões de Chances (RC) estimadas por regressão logística múltipla. Observou-se uma prevalência de HPV-DNA de 28,4% (n=346/1217), de CT-DNA de 12,6% (n=152/1208) e de co-infecção por HPV e CT de 6,5% (n=78/1208). Mulheres não brancas (Razão de Chance (RC) =1,60; Intervalo de Confiança (IC) de 95%:1,10-2,38),assalariadas (RC=1,74; IC95%:1,17-2,60) e com parceiro apresentando história de condiloma genital (RC=2,35; IC95%:1,17-4,72) mostraram-se associadas com a positividade para HPV. A infecção por CT mostrou uma associação positiva com mulheres que iniciaram a vida sexual antes dos vinte anos (RC=1,82; IC95%:1,05-3,15) e assalariadas (RC=1,93; IC95%:1,15-3,25). Quanto à co-infecção por HPV e CT, mulheres com mais de três de parceiros sexuais na vida (RC=2,02; IC 95%:1,12-3,65) apresentaram uma associação positiva com o desfecho. Com relação à citologia, tanto a infecção por HPV quanto a co-infecção apresentaram associação significativa com anormalidades citológicas (p≤0.001). Os resultados mostraram uma elevada prevalência de HPV, de CT e de co-infecção em uma amostra de mulheres assintomáticas reforçando dados relatados na literatura. A associação destas infecções com variáveis sócioeconômicas, de comportamento sexual e com lesões do colo uterino, indicam a importância de medidas para a promoção e prevenção de saúde com este alvo específico dentro da rotina de serviços de atenção primária. Desta forma, acredita-se que estes dados possam ser muito úteis no planejamento de programas, incluindo o controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis e a utilização de vacinas para o HPV.

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Contexto: O câncer de laringe é um dos mais comuns em homens após os 50 anos, atinge mais a região da cabeça e pescoço, representando 25% dos tumores malignos que acometem esta área e 2% de todas as doenças malignas. Aproximadamente 2/3 desses tumores surgem na corda vocal verdadeira e 1/3 localiza-se acima das cordas vocais. A relação entre o HPV e as doenças das vias aéreas superiores tem sido conhecida por quase um século, mas apenas nas últimas três décadas têm a sua atividade como potencial oncogénico reconhecido na literatura. Tipos de HPV similares aos encontrados no colo uterino foram também observados no câncer de laringe, língua e orofaringe. Objetivos: Avaliar a frequência de HPV em amostras de câncer de laringe; identificar os genótipos de HPV presentes em amostra de câncer de laringe; estabelecer a relação entre o câncer de laringe e o HPV, como fator de risco. Métodos: Revisão sistemática de ensaios clínicos na qual descritores e sinônimos para Neoplasias Laríngeas e Infecções por Papillomavirus foram usados nas seguintes bases de dados eletrônicas, até Março de 2012: CENTRAL; MEDLINE (PUBMED); LILACS e SciELO. Três revisores selecionaram, avaliaram a qualidade metodológica e extraíram os dados de estudos considerados relevantes. Resultados: Estimativas individuais combinadas em uma metanálise, resultaram em diferença estatisticamente significativa de HPV entre casos, quando comparados aos controles, com maior probabilidade entre os casos (OR 4.26, IC a 95% de 2.05 a 8.87, P=0.004). A análise estatística sugere substancial heterogeneidade (I2) entre os estudos (I2>50%, P<0,1), que pode ser explicada pelo tipo de controle utilizado. O tipo viral mais frequente entre os casos foi o HPV 16 e entre os controles foram os tipos virais HPV-6 e o HPV-16 e -18. Conclusões: Os resultados desta meta-análise apoiam a hipótese do envolvimento do HPV no cancer de laringe, o que sugere que o HPV como fator de risco depende da diferenciação com os demais fatores e o método de identificação do DNA viral.

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Introdução: A ocorrência de verruga genital (condiloma acuminados) em crianças é uma condição relativamente rara, porém está associada a significativo estresse em familiares e cuidadores devido a possível associação com abuso sexual. Objetivos: Verificar o padrão clínico e demográfico dos casos de condiloma acuminado genital em crianças atendidas em serviço público de dermatologia.Tipo de estudo e local: Estudo retrospectivo descritivo conduzido em ambulatório público de dermatologia pediátrica.Métodos: Estudo retrospectivo descritivo de casos de condiloma acuminado genital em menores de 12 anos de idade atendidas entre 2003 e 2012 em ambulatório público de dermatologia pediátrica. Foram excluídos casos que não apresentavam confirmação histológica, ou não realizaram acompanhamento terapêutico na instituição.Resultados: Foram incluídos 10 casos. Houve predomínio do sexo feminino e a idade ao diagnóstico variou de 2 a 11 anos. As áreas mais acometidas, em ordem decrescente, foram a perianal, a glútea e os grandes lábios. Ocorreram três relatos de abuso sexual. Após acompanhamento de 1 a 16 meses com média de 5,8 meses, 6/10 pacientes apresentavam-se sem lesões.Conclusões: O condiloma acuminado genital foi mais frequente em meninas, esteve associado ao histórico de abuso sexual em 30% dos casos e apresentou boa resposta terapêutica de um modo geral.

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Tese de doutoramento, Biologia (Microbiologia), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2014

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Recent studies have shown that human papillomavirus (HPV) DNA can be found in circulating blood, including peripheral blood mononuclear cells (PBMCs), sera, plasma, and arterial cord blood. In light of these findings, DNA extracted from PBMCs from healthy blood donors were examined in order to determine how common HPV DNA is in blood of healthy individuals. Blood samples were collected from 180 healthy male blood donors (18-76 years old) through the Australian Red Cross Blood Services. Genomic DNA was extracted and specimens were tested for HPV DNA by PCR using a broad range primer pair. Positive samples were HPV-type determined by cloning and sequencing. HPV DNA was found in 8.3% (15/180) of the blood donors. A wide variety of different HPV types were isolated from the PBMCs; belonging to the cutaneous beta and gamma papillomavirus genera and mucosal alpha papillomaviruses. High-risk HPV types that are linked to cancer development were detected in 1.7% (3/180) of the PBMCs. Blood was also collected from a healthy HPV-positive 44-year-old male on four different occasions in order to determine which blood cell fractions harbor HPV. PBMCs treated with trypsin were negative for HPV, while non-trypsinized PBMCs were HPV-positive. This suggests that the HPV in blood is attached to the outside of blood cells via a protein-containing moiety. HPV was also isolated in the B cells, dendritic cells, NK cells, and neutrophils. To conclude, HPV present in PBMCs could represent a reservoir of virus and a potential new route of transmission.

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Background Although risk of human papillomavirus (HPV)–associated cancers of the anus, cervix, oropharynx, penis, vagina, and vulva is increased among persons with AIDS, the etiologic role of immunosuppression is unclear and incidence trends for these cancers over time, particularly after the introduction of highly active antiretroviral therapy in 1996, are not well described. Methods Data on 499 230 individuals diagnosed with AIDS from January 1, 1980, through December 31, 2004, were linked with cancer registries in 15 US regions. Risk of in situ and invasive HPV-associated cancers, compared with that in the general population, was measured by use of standardized incidence ratios (SIRs) and 95% confidence intervals (CIs). We evaluated the relationship of immunosuppression with incidence during the period of 4–60 months after AIDS onset by use of CD4 T-cell counts measured at AIDS onset. Incidence during the 4–60 months after AIDS onset was compared across three periods (1980–1989, 1990–1995, and 1996–2004). All statistical tests were two-sided. Results Among persons with AIDS, we observed statistically significantly elevated risk of all HPV-associated in situ (SIRs ranged from 8.9, 95% CI = 8.0 to 9.9, for cervical cancer to 68.6, 95% CI = 59.7 to 78.4, for anal cancer among men) and invasive (SIRs ranged from 1.6, 95% CI = 1.2 to 2.1, for oropharyngeal cancer to 34.6, 95% CI = 30.8 to 38.8, for anal cancer among men) cancers. During 1996–2004, low CD4 T-cell count was associated with statistically significantly increased risk of invasive anal cancer among men (relative risk [RR] per decline of 100 CD4 T cells per cubic millimeter = 1.34, 95% CI = 1.08 to 1.66, P = .006) and non–statistically significantly increased risk of in situ vagina or vulva cancer (RR = 1.52, 95% CI = 0.99 to 2.35, P = .055) and of invasive cervical cancer (RR = 1.32, 95% CI = 0.96 to 1.80, P = .077). Among men, incidence (per 100 000 person-years) of in situ and invasive anal cancer was statistically significantly higher during 1996–2004 than during 1990–1995 (61% increase for in situ cancers, 18.3 cases vs 29.5 cases, respectively; RR = 1.71, 95% CI = 1.24 to 2.35, P < .001; and 104% increase for invasive cancers, 20.7 cases vs 42.3 cases, respectively; RR = 2.03, 95% CI = 1.54 to 2.68, P < .001). Incidence of other cancers was stable over time. Conclusions Risk of HPV-associated cancers was elevated among persons with AIDS and increased with increasing immunosuppression. The increasing incidence for anal cancer during 1996–2004 indicates that prolonged survival may be associated with increased risk of certain HPV-associated cancers.

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Background Human papillomavirus (HPV) is the aetiological agent for cervical cancer and genital warts. Concurrent HPV and HIV infection in the South African population is high. HIV positive (+) women are often infected with multiple, rare and undetermined HPV types. Data on HPV incidence and genotype distribution are based on commercial HPV detection kits, but these kits may not detect all HPV types in HIV + women. The objectives of this study were to (i) identify the HPV types not detected by commercial genotyping kits present in a cervical specimen from an HIV positive South African woman using next generation sequencing, and (ii) determine if these types were prevalent in a cohort of HIV-infected South African women. Methods Total DNA was isolated from 109 cervical specimens from South African HIV + women. A specimen within this cohort representing a complex multiple HPV infection, with 12 HPV genotypes detected by the Roche Linear Array HPV genotyping (LA) kit, was selected for next generation sequencing analysis. All HPV types present in this cervical specimen were identified by Illumina sequencing of the extracted DNA following rolling circle amplification. The prevalence of the HPV types identified by sequencing, but not included in the Roche LA, was then determined in the 109 HIV positive South African women by type-specific PCR. Results Illumina sequencing identified a total of 16 HPV genotypes in the selected specimen, with four genotypes (HPV-30, 74, 86 and 90) not included in the commercial kit. The prevalence's of HPV-30, 74, 86 and 90 in 109 HIV positive South African women were found to be 14.6 %, 12.8 %, 4.6 % and 8.3 % respectively. Conclusions Our results indicate that there are HPV types, with substantial prevalence, in HIV positive women not being detected in molecular epidemiology studies using commercial kits. The significance of these types in relation to cervical disease remains to be investigated.

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Virus-like particle-based vaccines for high-risk human papillomaviruses (HPVs) appear to have great promise; however, cell culture-derived vaccines will probably be very expensive. The optimization of expression of different codon-optimized versions of the HPV-16 L1 capsid protein gene in plants has been explored by means of transient expression from a novel suite of Agrobacterium tumefaciens binary expression vectors, which allow targeting of recombinant protein to the cytoplasm, endoplasmic reticulum (ER) or chloroplasts. A gene resynthesized to reflect human codon usage expresses better than the native gene, which expresses better than a plant-optimized gene. Moreover, chloroplast localization allows significantly higher levels of accumulation of L1 protein than does cytoplasmic localization, whilst ER retention was least successful. High levels of L1 (>17% total soluble protein) could be produced via transient expression: the protein assembled into higher-order structures visible by electron microscopy, and a concentrated extract was highly immunogenic in mice after subcutaneous injection and elicited high-titre neutralizing antibodies. Transgenic tobacco plants expressing a human codon-optimized gene linked to a chloroplast-targeting signal expressed L1 at levels up to 11% of the total soluble protein. These are the highest levels of HPV L1 expression reported for plants: these results, and the excellent immunogenicity of the product, significantly improve the prospects of making a conventional HPV vaccine by this means. © 2007 SGM.

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A Tobacco mosaic virus (TMV)-derived vector was used to express a native Human papillomavirus type 16 (HPV-16) L1 gene in Nicotiana benthamiana by means of infectious in vitro RNA transcripts inoculated onto N. benthamiana plants. HPV-16 L1 protein expression was quantitated by enzyme-linked immunosorbent assays (ELISA) after concentration of the plant extract. We estimated that the L1 product yield was 20-37 μg/kg of fresh leaf material. The L1 protein in the concentrated extract was antigenically characterised using the neutralising and conformation-specific Mabs H16:V5 and H16:E70, which bound to the plant-produced protein. Particles observed by transmission electron microscopy were mainly capsomers but virus-like particles (VLPs) similar to those produced in other systems were also present. Immunisation of rabbits with the concentrated plant extract induced a weak immune response. This is the first report of the successful expression of an HPV L1 gene in plants using a plant virus vector. © 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.

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An open question amongst papillomavirus taxonomists is whether recombination has featured in the evolutionary history of these viruses. Since the onset of the global AIDS epidemic, the question is somewhat less academic, because immune-compromised human immunodeficiency virus patients are often co-infected with extraordinarily diverse mixtures of human papillomavirus (HPV) types. It is expected that these conditions may facilitate the emergence of HPV recombinants, some of which might have novel pathogenic properties. Here, a range of rigorous analyses is applied to full-genome sequences of papillomaviruses to provide convincing statistical and phylogenetic evidence that evolutionarily relevant papillomavirus recombination can occur. © 2006 SGM.

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The native cottontail rabbit papillomavirus (CRPV) L1 capsid protein gene was expressed transgenically via Agrobacterium tumefaciens transformation and transiently via a tobacco mosaic virus (TMV) vector in Nicotiana spp. L1 protein was detected in concentrated plant extracts at concentrations up to 1.0 mg/kg in transgenic plants and up to 0.4 mg/kg in TMV-infected plants. The protein did not detectably assemble into viruslike particles; however, immunoelectron microscopy showed presumptive pentamer aggregates, and extracted protein reacted with conformation-specific and neutralizing monoclonal antibodies. Rabbits were injected with concentrated protein extract with Freund's incomplete adjuvant. All sera reacted with baculovirus-produced CRPV L1; however, they did not detectably neutralize infectivity in an in vitro assay. Vaccinated rabbits were, however, protected against wart development on subsequent challenge with live virus. This is the first evidence that a plant-derived papillomavirus vaccine is protective in an animal model and is a proof of concept for human papillomavirus vaccines produced in plants. Copyright © 2006, American Society for Microbiology. All Rights Reserved.